Há dias intensos mas muito felizes. Hoje passei por três bibliotecas escolares do concelho do Seixal que comemoravam a semana da leitura. Que dia fabuloso!
Na primeira, houve uma pequena sessão de divulgação da língua mirandesa para os alunos do 5ºano. Ficaram a saber a origem da língua, o facto que esta é língua oficial do país a aprenderam alguns contos e canções.
Depois, fui júri de um concurso de leitura onde a dificuldade foi escolher o vencedor de um grupo de 11 alunos do 5º ano que já lia tão bem e tão expressivamente.
Por último, numa escoa secundária convidou-se o escritor, Luís Ferreira, que falou como os presentes sobre o seu livro: "entre
o Silêncio das Pedras" que aborda a experiência da peregrinação a Compostela.
Parabéns às bibliotecas escolares deste país!
Precisamos de inventar as Bibliotecas deste século. Estas deverão ser algo muito pouco estático, continuamente reinventadas, tecnologicamente avançadas e, sobretudo, ao serviço do utilizador.
quinta-feira, 19 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
480 - Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares
Partilho uma apresentação muito elucidativa contendo orientações sobre o modelo de avaliação das bibliotecas escolares
sexta-feira, 6 de março de 2015
479 - Bibliotecários em revistas de Banda Desenhada
Têm-nos em alta-estima mas há esteriótipos que vão custar a desaparecer...
fonte: http://ccgclibraries.com/librarians-portrayed-in-comics/
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Americus by MK Reed and Jonathan Hill – This book focuses on an event that some libraries know all too well – a book challenge. The main character is a teen named Neal Barton who really just wants to read the latest entry in his favorite fantasy series. But, unfortunately for him, a religious group objects to the book’s “heretical” content and requests that it be removed from the library. Together with a youth services librarian, Neal fights to keep his favorite series on the shelf and for the right of readers to have access to books of all sorts.

Library Wars by Kiiro Yumi – Set in a dystopian future of Japan where the government is allowed to censor anything it finds to be objectionable, the Library Wars manga series follows Iku, a young girl determined to serve in the combat forces of the Library Defense Force. Members of this group save materials from censorship and destruction and take them to libraries that can legally save and protect them.
ler mais em: http://ccgclibraries.com/librarians-portrayed-in-comics/
fonte: http://ccgclibraries.com/librarians-portrayed-in-comics/
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Librarians Portrayed in Comics
Graphic novel and comic book fans are book lovers, so it is no surprise that libraries and librarians are portrayed fairly frequently in all sorts of graphic works. Here are some comics that feature libraries and librarians and are perfect for some light reading or for a fun library display.
Americus by MK Reed and Jonathan Hill – This book focuses on an event that some libraries know all too well – a book challenge. The main character is a teen named Neal Barton who really just wants to read the latest entry in his favorite fantasy series. But, unfortunately for him, a religious group objects to the book’s “heretical” content and requests that it be removed from the library. Together with a youth services librarian, Neal fights to keep his favorite series on the shelf and for the right of readers to have access to books of all sorts.

Library Wars by Kiiro Yumi – Set in a dystopian future of Japan where the government is allowed to censor anything it finds to be objectionable, the Library Wars manga series follows Iku, a young girl determined to serve in the combat forces of the Library Defense Force. Members of this group save materials from censorship and destruction and take them to libraries that can legally save and protect them.
ler mais em: http://ccgclibraries.com/librarians-portrayed-in-comics/
terça-feira, 3 de março de 2015
478 - Como é vista um biblioteca escolar portuguesa por uma inglesa
Há cerca de dois anos tive o grato prazer de ser o organizador local do curso Europeu Slamit, sobre Bibliotecas Escolares e que se realizou no Porto. Uma das atividades desse curso que também organizai foi uma manhã de visitas a Bibliotecas Escolares da grande cidade (uma de cada Ciclo). Por sorte participei na visita da qual se vai centrar este post.
Um destes dias, ao navegar na Internet, descobri acidentalmente o relatório da visita à Biblioteca Escolar da EB1 feita por uma das participantes do Curso Europeu, Becky Scot, de Inglaterra. O seu relato é muitíssimo interessante, ora leia...
Part One
Last week I participated in the School Libraries as Learning Centres course in Porto, Portugal. This wonderful opportunity was funded by the British Council as part of its in-service training programme - Comenius.
The week was rich in both academic and cultural education. I was one of two British participants on the course and we both learnt much from our European partners. Other participants in attendance were from Denmark, Croatia, Iceland, Finland, Sweden, Norway, Poland, Romania and of course Portugal.
It was interesting to discover that in Portugal school libraries are statutory. Which does not mean to say that every school has a library, but every school has access to one. For example, a small primary school may share the library of a large secondary school. In Denmark school librarians must be qualified as both librarians and teachers. I know many school librarians in the UK would love to be qualified teachers too.
One of the most valuable experiences of the week was a visit to a local Portuguese Primary school. We toured the school and my first impression was of how much space they had in the corridors. This is so different from my experience at school. It was so light, airy and spacious.
I was also rather taken with their Dining Hall. I like the splash of colour in the chairs.
We saw pupils in their lessons. The school was very quiet as pupils were focused and working hard. It had lovely atmosphere and pupils were keen to find out where we had travelled from to be there.
ler mais aqui
Um destes dias, ao navegar na Internet, descobri acidentalmente o relatório da visita à Biblioteca Escolar da EB1 feita por uma das participantes do Curso Europeu, Becky Scot, de Inglaterra. O seu relato é muitíssimo interessante, ora leia...
SLAMIT 6: School Libraries as Learning Centres
Last week I participated in the School Libraries as Learning Centres course in Porto, Portugal. This wonderful opportunity was funded by the British Council as part of its in-service training programme - Comenius.
The week was rich in both academic and cultural education. I was one of two British participants on the course and we both learnt much from our European partners. Other participants in attendance were from Denmark, Croatia, Iceland, Finland, Sweden, Norway, Poland, Romania and of course Portugal.
It was interesting to discover that in Portugal school libraries are statutory. Which does not mean to say that every school has a library, but every school has access to one. For example, a small primary school may share the library of a large secondary school. In Denmark school librarians must be qualified as both librarians and teachers. I know many school librarians in the UK would love to be qualified teachers too.
One of the most valuable experiences of the week was a visit to a local Portuguese Primary school. We toured the school and my first impression was of how much space they had in the corridors. This is so different from my experience at school. It was so light, airy and spacious.
I was also rather taken with their Dining Hall. I like the splash of colour in the chairs.
We saw pupils in their lessons. The school was very quiet as pupils were focused and working hard. It had lovely atmosphere and pupils were keen to find out where we had travelled from to be there.
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
477 - Oficina de escrita criativa
Há uns dias atrás tive o prazer de participar numa oficina de escrita criativa. A partir de um poema de Olinda Beja (de Cabo Verde) produzi o texto abaixo. Não é que esteja grande coisa, mas dado o tempo que se teve para o exercício é o texto possível.
No entanto interessa-me neste post valorizar a ideia que há coisas tão simples de conceber e de aplicar que não percebo qual o motivo para as bibliotecas não investirem nelas...
Eis o poema que serviu de mote:
Quem somos?
O mar chama por nós, somos ilhéus!
Trazemos nas mãos sal e espuma
cantamos nas canoas
Dançamos na bruma.
(...)
Somos a mestiçagem de um deus que quis mostrar
Ao universo a nossa cor tisnada
Resistimos à voragem do tempo
Aos apelos do nada.
(Olinda Beja, 2009)
Segue o meu texto feito a partir do mote dado
Quem somos?
Definitivamente ilhéus, mesmo que vivamos na grande cidade.
Ilhéus, únicos, irrepetíveis...
Onde nos situamos on meio da multidão?
No entanto...
A nossa identidade empurra-nos para o outro, para o mar
Somos filhos do sal e da espuma
Somos feitos da memória de muitos outros
das canoas que em nós vieram aportar.
Quen os fez dançar?
Quem nos fez cantar?
O mestiço que há em nós
a herança de tantos outors, tantos sangues,
tantos tu
Quem somos?
Uma memória de um passado,
uma projeção para o futuro,
uma canoa que chega e que parte
uma canção feita para o outro.
Fragéis como a espuma,
um sopro.
...
Resistiremos!
Ilheus e citadinos.
Resistiremos
Pertencemos-nos
Quem somos?
João P.
Fev 2015
No entanto interessa-me neste post valorizar a ideia que há coisas tão simples de conceber e de aplicar que não percebo qual o motivo para as bibliotecas não investirem nelas...
Eis o poema que serviu de mote:
Quem somos?
O mar chama por nós, somos ilhéus!
Trazemos nas mãos sal e espuma
cantamos nas canoas
Dançamos na bruma.
(...)
Somos a mestiçagem de um deus que quis mostrar
Ao universo a nossa cor tisnada
Resistimos à voragem do tempo
Aos apelos do nada.
(Olinda Beja, 2009)
Segue o meu texto feito a partir do mote dado
Quem somos?
Definitivamente ilhéus, mesmo que vivamos na grande cidade.
Ilhéus, únicos, irrepetíveis...
Onde nos situamos on meio da multidão?
No entanto...
A nossa identidade empurra-nos para o outro, para o mar
Somos filhos do sal e da espuma
Somos feitos da memória de muitos outros
das canoas que em nós vieram aportar.
Quen os fez dançar?
Quem nos fez cantar?
O mestiço que há em nós
a herança de tantos outors, tantos sangues,
tantos tu
Quem somos?
Uma memória de um passado,
uma projeção para o futuro,
uma canoa que chega e que parte
uma canção feita para o outro.
Fragéis como a espuma,
um sopro.
...
Resistiremos!
Ilheus e citadinos.
Resistiremos
Pertencemos-nos
Quem somos?
João P.
Fev 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
476 - Numa biblioteca perto de si...
Enquanto aguardava por uma reunião agendada numa escola secundária, resolvi entrar na Biblioteca Escolar a fim de otimizar o meu tempo. Enquanto trabalhava, não pude deixar de escutar uma conversa entre duas alunas que estavam num computador a atualizar o seu blogue.
Dizia uma para a outra: Qual a razão pela qual estás a escrever Estados Unidos da América? bastava escreveres "Estados Unidos". toda a gente sabe que é: "da América".
Não pude deixar de intervir e expliquei que o Brasil também são estados Unidos e que há muitos outros países que são "Estados Unidos". A própria União Europeia, daqui a uns anos será conhecida como Estados Unidos.
A rapariga fez uma ar espantado e gostou da explicação.
É por isso que uma Biblioteca e um bibliotecário fazem muita falta. É por estas e por outras que eu digo que o essencial das bibliotecas não são os livros....
Dizia uma para a outra: Qual a razão pela qual estás a escrever Estados Unidos da América? bastava escreveres "Estados Unidos". toda a gente sabe que é: "da América".
Não pude deixar de intervir e expliquei que o Brasil também são estados Unidos e que há muitos outros países que são "Estados Unidos". A própria União Europeia, daqui a uns anos será conhecida como Estados Unidos.
A rapariga fez uma ar espantado e gostou da explicação.
É por isso que uma Biblioteca e um bibliotecário fazem muita falta. É por estas e por outras que eu digo que o essencial das bibliotecas não são os livros....
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
475 - O que a google já sabe sobre ti. Pensa um pouco...
Começo por uma declaração de intenções:
- Não sou daqueles que está sempre a ver mal/perigos em tudo e neste particular, na Internet,
- Sou adepto das potencialidades das redes sociais para a educação.
Posto isto, não deixo de deixar de pensar sobre o texto que publico abaixo. De facto, a Google já sabe muito sobre cada um de nós: onde vamos, o que pesquisamos, o que lemos, as nossas rotinas e gostos.
Isso é mau? sim, creio que sim, pois a google é uma empresa e pode vender dados sobre cada um dos utilizadores e nem sei se não vende já, pois não é raro receber mails personalizados relativos a interesses que tenho.
Talvez seja importante mudar um pouco de atitude e não estar sempre ligado à Google ao fazer pesquisas, ou com o GPS ligado quando se tiram fotografias se isso não é relevante. São pequenas coisas que podem significar muito numa época em que o nosso rasto digital fica para sempre
Ah, a propósito, vale a pena fazer formação de utilizadores no relativo a este assunto.
You can also find more infographics at Visualistan
- Não sou daqueles que está sempre a ver mal/perigos em tudo e neste particular, na Internet,
- Sou adepto das potencialidades das redes sociais para a educação.
Posto isto, não deixo de deixar de pensar sobre o texto que publico abaixo. De facto, a Google já sabe muito sobre cada um de nós: onde vamos, o que pesquisamos, o que lemos, as nossas rotinas e gostos.
Isso é mau? sim, creio que sim, pois a google é uma empresa e pode vender dados sobre cada um dos utilizadores e nem sei se não vende já, pois não é raro receber mails personalizados relativos a interesses que tenho.
Talvez seja importante mudar um pouco de atitude e não estar sempre ligado à Google ao fazer pesquisas, ou com o GPS ligado quando se tiram fotografias se isso não é relevante. São pequenas coisas que podem significar muito numa época em que o nosso rasto digital fica para sempre
Ah, a propósito, vale a pena fazer formação de utilizadores no relativo a este assunto.

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