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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

504 - RBE 20 anos: Uma história com futuro

20 anos RBE: uma história com futuro


Manuela Pargana Silva
Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares

Em 1996 foi lançada a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Vinte anos depois, 2016 é o ano que dedicamos a celebrar o percurso feito, mas também, e sobretudo, a refletir, a pensar em como podemos responder às exigências dos tempos que vivemos.  Tempos de grande aceleração, de crise de valores, de alterações profundas nos modos de perceber e de pensar. Como garantir que seremos abertos, flexíveis, adaptáveis e exigentes para garantir ao nosso público uma formação que lhes permita viver num mundo que ainda não sabemos como será?
Tudo vai depender de como formos capazes de perspetivar o futuro. Com o trabalho, o esforço e a inteligência de todos - professores bibliotecários, coordenadores interconcelhios, colaboradores do Gabinete RBE - chegámos até aqui com resultados de que nos podemos orgulhar.

Ao nosso lado temos parceiros próximos e valiosos que enriquecem o nosso programa, ao mesmo tempo que usufruem desta rede com créditos firmados. Trabalhamos com professores, auxiliares, técnicos, mediadores de leitura, escritores e ilustradores, sempre concentrados no nosso público preferencial, os alunos, com quem também tanto temos aprendido. A nossa forma de estar e de trabalhar é juntos e em rede e é assim que garantiremos que o que construímos nestes vinte anos não se torne passado ou ultrapassado. Conto com a energia de todos para concretizar o lema desta celebração: 20 anos RBE - uma história com futuro.

domingo, 18 de setembro de 2016

503 - A Rede de Bibliotecas Escolares comemora 20 anos


Passam 20 anos desde a criação da Rede de Bibliotecas Escolares. Quantas existem hoje no país?
No total, são 2426 bibliotecas. Neste momento, temos todas as escolas básicas e EB 2, 3 na Rede. Esta aparece porque as escolas percebem que deviam diversificar a sua oferta em termos de outros suportes e fontes de saber. Lendo o que já se fazia a nível internacional, caminhou-se para basear a aprendizagem na investigação, na pesquisa da informação, não apenas impressa. Já se sentia a necessidade de ter bibliotecas escolares em todas as escolas.

Fala-se muito na eventual morte do livro. Acha que isso pode acontecer?
Não sei... No passado, tudo o que foi aparecendo, foi coabitando. É uma questão de suporte. Eu prefiro ler uma obra extensa em papel, mas já só consigo escrever em computador. O importante é que a leitura intensa de obras permaneça, independentemente de isso ser em papel ou no digital. É importante, porque a leitura é estruturante do nosso pensamento. Não há outra forma de aprender a não ser a partir da leitura — até da leitura de um filme, das imagens. A leitura no sentido amplo, com sentido crítico.
  


Fala-se muito na eventua
l morte do livro. Acha que isso pode acontecer?Não sei... No passado, tudo o que foi aparecendo, foi coabitando. É uma questão de suporte. Eu prefiro ler uma obra extensa em papel, mas já só consigo escrever em computador. O importante é que a leitura intensa de obras permaneça, independentemente de isso ser em papel ou no digital. É importante, porque a leitura é estruturante do nosso pensamento. Não há outra forma de aprender a não ser a partir da leitura — até da leitura de um filme, das imagens. A leitura no sentido amplo, com sentido crít