Mostrar mensagens com a etiqueta biblioteca. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta biblioteca. Mostrar todas as mensagens

sábado, 17 de fevereiro de 2018

541 - A biblioteca Holland House, Londres, setembro de 1940

Fotografía, tirada em setembro de 1940 em Londres após um bombardeamento da Lutwaffe.  Três pessoas, talvez utilizadoras frequentes da biblioteca Holland House, continuam procurando libros no meio do caos e da destruição . No meio da ruina e do horror, a vida continua.

terça-feira, 13 de junho de 2017

529 - As bibliotecas

As bibliotecas - Valter Hugo Mãe 

As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem  está a ponto de partir. E nada é pequeno quando tem uma biblioteca. O mundo inteiro pode ser convocado à força dos seus livros.
Todas as coisas do mundo podem ser chamadas a comparecer à força das palavras, para existirem diante de nós como matéria da imaginação. As bibliotecas são do tamanho do infinito e sabem toda a maravilha.
Os livros são família direta dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam, como se  entrassem para dentro do próprio ar, a ver o que existe dentro do ar que não se vê.
O leitor entra com o livro para dentro do ar que não se vê.
Com um pequeno sopro, o leitor muda para o outro lado do mundo ou para outro mundo, do avesso da realidade até ao avesso do tempo. Fora de tudo, fora da biblioteca. As bibliotecas não se importam que os leitores se sintam fora das
bibliotecas.
Os livros são toupeiras, são minhocas, eles são troncos caídos, maduros de uma longevidade inteira, os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano, dos anos todos, desde o princípio do mundo e já do fim do mundo. Os livros esticam e tapam furos na cabeça. Eles sabem chover e fazer escuro, casam filhos e coram, choram, imaginam que mais tarde voltam ao início, a serem como crianças. Os livros têm crianças ao dependuro e giram como carrosséis para as ouvir rir. Os livros têm olhos para todos os lados e bisbilhotam o cima e baixo, o esquerda e direita de cada coisa ou coisa nenhuma. Nem pestanejam de tanta curiosidade. Querem ver e contar. Os livros é que contam.
As bibliotecas só aparentemente são casas sossegadas. O sossego das bibliotecas é a ingenuidade dos incautos. Porque elas são como festas ou batalhas contínuas e soam trombetas a cada instante e há sempre quem discuta com fervor o futuro, quem exija o futuro e seja destemido, merecedor da nossa confiança e da nossa fé.
Adianta pouco manter os livros de capas fechadas. Eles têm memória absoluta. Vão saber esperar até que alguém os abra.
Até que alguém se encoraje, esfaime, amadureça, reclame direito de seguir maior viagem. E vão oferecer tudo, uma e outra vez, generosos e abundantes. Os livros oferecem o que são, o que sabem, uma e outra vez, sem refilarem, sem se aborrecerem de encontrar infinitamente pessoas novas. Os livros gostam de pessoas que nunca pegaram neles, porque têm surpresas para elas e divertem-se a surpreender. Os livros divertem-se.
As pessoas que se tornam leitoras ficam logo mais espertas, até andam três centímetros mais altas, que é efeito de um orgulho saudável de estarem a fazer a coisa certa. Ler livros é uma coisa muito certa. As pessoas percebem isso imediatamente. E os livros não têm vertigens. Eles gostam de pessoas baixas e gostam de pessoas que ficam mais altas.
Depois da leitura de muitos livros pode ficar-se com uma inteligência admirável e a cabeça acende como se tivesse uma lâmpada dentro. É muito engraçado. Às vezes, os leitores são tão obstinados com a leitura que nem acendem a luz. Ficam com o livro perto do nariz a correr as linhas muito lentamente para serem capazes de ler. Os leitores mesmo inteligentes aprendem a ler tudo. Leem claramente o humor dos outros, a ansiedade, conseguem ler as tempestades e o silêncio, mesmo que seja um silêncio muito baixinho. Os melhores leitores, um dia, até aprendem a escrever. Aprendem a escrever livros. São como pessoas com palavras por fruto, como as árvores que dão maçãs ou laranjas. Dão palavras que fazem sentido e contam coisas às outras pessoas. Já vi gente a sair de dentro dos livros. Gente atarefada até com mudar o mundo. Saem das palavras e vestem-se à pressa com roupas diversas e vão porta fora a explicar descobertas importantes. Muita gente que vive dentro dos livros tem assuntos importantes para tratar. Precisamos de estar sempre atentos. Às vezes, compete-nos dar despacho. Sim, compete-nos pôr mãos ao trabalho. Mas sem medo. O trabalho que temos pela escola dos livros é normalmente um modo de ficarmos felizes.
Este texto é um abraço especial à biblioteca da escola Frei João, de Vila do Conde, e à biblioteca do Centro Escolar de Barqueiros, concelho de Barcelos. As pessoas que ali leem livros saberão porquê. Não deixa também de ser um abraço a todas as demais bibliotecas e bibliotecários, na esperança de que nada nos convença de que a ignorância ou o fim da fantasia e do sonho são o melhor para nós e para os nossos. Ler é esperar por melhor. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

501 - Créer et organiser une exposition en bibliothèque : Guide pratique gratuit

Créer et organiser une exposition en bibliothèque : Guide pratique gratuit


expoExposer en bibliothèque ? (PDF, 27 pages) C’est un nouveauguide pratique gratuit téléchargeable, mis en ligne par l’ARL PACA (Agence Régionale du Livre) à la rentrée 2016.
Comment créer et organiser une exposition en bibliothèque ? La question est redondante de la part des bibliothécaires, professionnels et bénévoles de la lecture publique.
L’ARL PACA a conçu ce guide afin de partager son expertise et de proposer une méthodologie simple pour mettre en oeuvre une exposition réussie.

Créer et organiser une exposition en bibliothèque : Mode d’emploi

Les lieux de savoirs et de connaissances que sont les bibliothèques, font naturellement qu’ils sont aussi des lieux demédiation et de valorisation de la Culture et du patrimoine. Aussi, exposer en bibliothèque participe au développement et à la diversification de la médiation culturelle en bibliothèque.
Ce guide propose un mode d’emploi efficace pour organiser une exposition avec des points-clés, de nombreux conseils et 8 focus ; bref, un dossier pratique essentiel qui pose les bonnes questions et apporte des réponses utiles.
Bien au-delà des bibliothèques, ce guide peut servir à des EPNécolesétablissements culturels qui proposent ou souhaitent faire des expositions dans leurs locaux.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

482 - Bibliotecas na era digital

Agradeço a Helen Boelens e aos colegas australianos a partilha do vídeo

We love libraries and librarians. We want them to succeed and we made this video to help the public understand how libraries have changed in the Internet Age.

 

Creative Commons
This video licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY-NC 4.0). Anyone (especially libraries!) can download use it for non-commercial purposes. Please attribute "Common Craft" when you do.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

476 - Numa biblioteca perto de si...

Enquanto aguardava por uma reunião agendada numa escola secundária, resolvi entrar na Biblioteca Escolar a fim de otimizar o meu tempo. Enquanto trabalhava, não pude deixar de escutar uma conversa entre duas alunas que estavam num computador a atualizar o seu blogue.
Dizia uma para a outra: Qual a razão pela qual estás a escrever Estados Unidos da América? bastava escreveres "Estados Unidos". toda a gente sabe que é: "da América".
Não pude deixar de intervir e expliquei que o Brasil também são estados Unidos e que há muitos outros países que são "Estados Unidos". A própria União Europeia, daqui a uns anos será conhecida como Estados Unidos.
A rapariga fez uma ar espantado e gostou da explicação.
É por isso que uma Biblioteca e um bibliotecário fazem muita falta. É por estas e por outras que eu digo que o essencial das bibliotecas não são os livros....

domingo, 28 de julho de 2013

366 - A primeira ida à biblioteca

O texto abaixo tirado daqui teve o mérito de me pôr a pensar...Quantos de nós levam os seus filhos, netos, sobrinhos a uma biblioteca? e se  o fazem como é essa ida? Será que ela é preparada fazendo dessa ida uma ocasião pedagógica?

hum...

---

Como transformar a ida à biblioteca em um passeio inesquecível?

Saiba aproveitar a ida à biblioteca, despertando a curiosidade natural do seu filho por livros, seja qual for a idade


Educar
Foto: Claudia Marianno
Foto: Biblioteca
Deixe seu filho tocar e escolher os livros na biblioteca

Quanto mais cedo melhor. A primeira biblioteca que Loretto conheceu foi a da sua escola, a EMEF Desembargador Amorim Lima, em São Paulo. "Ele ficou encantado", postou a mãe, Marcia Carini, no You Tube, sobre a experiência do ano passado. Por sinal, o vídeo com o depoimento de Loretto é de enorme popularidade. Pudera. Entre outros comentários, o menino de oito anos, aluno do 2º ano do Fundamental I, assombra ao confessar que "... adoro livro velho... Livro é muito fascinante, é a coisa que a gente mais aprende na vida!".

A paixão de Loretto vem de berço, melhor, de peito: em outro "post", Marcia revela o hábito de ler, em voz alta, textos de Simone de Beauvoir enquanto amamentava o filho. Um luxo. Mas o fascínio de uma criança pelo mundo dos livros pode ser estimulado de inúmeras maneiras - desde a primeira ida à biblioteca ao lado dos pais, por exemplo. Visita que pode transmitir a ideia de ser a biblioteca um ambiente vinculado ao prazer - e não apenas ao estudo.

A seguir, dicas de como os pais podem tornar inesquecível a ida à biblioteca ao lado dos filhos, independentemente da idade.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

353 - Pergunto-me e procuro descobrir

Não será este o princípio do conhecimento? Querer ver melhor! não se acomodar! ver o que estará para além de...

É ou não é esta a espantosa originalidade do ser humano? ousar, perguntar, deslubrar-se...

Querer superar os limites? transcender-se?

É por isso que existirão sempre bibliotecas e laboratórios. Para que se leia, se descubra, para que se experimente e teste. 

Bibliotecas, tecnologias, aprendizagem. Um trio sempre ligado porque a vida é mesmo assim! 


domingo, 21 de abril de 2013

334 - Bibliotecas Escolares na Finlândia



Nos passados dias 17 a 23 de Março tive o privilégio de, no âmbito dos programas europeus para a aprendizagem ao longo da vida (cf. Visitas de estudo no site oficial da Agência Nacional PROALV em   http://pt-europa.proalv.pt/public/PortalRender.aspx?PageID={e8681262-4107-4ac1-987f-f1a56bd2b920} )  participar, numa visita de estudo a Joensuu na Finlândia. Esta visita teve como tema: “the teaching profession, teacher education and basic education”

Nesta visita de estudo estiveram presentes 15 responsáveis educativos (diretores, inspectores, representantes de universidades, assessores, …) provenientes de 12 países europeus diferentes, sendo que cada um destes profissionais, para além de um interesse geral sobre o sistema educativo finlandês, pois todos sabemos que os resultados dos testes PISA são bem conhecidos pela sua excelência, teriam os seus próprios interesses pessoais. A mim, particularmente, interessava-me observar as bibliotecas escolares e o papel que estas desempenhavam no sistema educativo.

Vim a saber que, na Finlândia, poucas escolas possuem uma boa biblioteca e outras sentem-se com sorte por se localizarem perto da biblioteca pública de modo a usufruírem dos seus serviços.  No entanto, a maioria das escolas tem uma biblioteca apesar de estas não serem um exemplo de bibliotecas com coleções atualizadas a adequadas.

Nalgumas escolas podem ser destinadas aos professores algumas horas semanais para manter aberta a biblioteca. Também não há financiamento regular para as bibliotecas escolares sendo estas dotadas com um valor aleatório (e possível) para fazer face a despesas que se venham a ter como necessárias. É esta a razão pela qual a coleção não é mantida atualizada.

No entanto, existem algumas escolas e bibliotecas escolares na Finlândia nas quais as coisas funcionam de outro modo e nas quais as coleções estão atualizadas, existem um professor bibliotecário com formação, uma equipa que apoia o professor bibliotecário e um orçamento suficiente para as aquisições e funcionamento. Em algumas localidades, o município associa-se às escolas e investe na biblioteca escolar. Existem também um conjunto de escolas que estão associadas às universidades e que são usadas para colocar os professores estagiários. Nestas existem boas bibliotecas e profissionais para trabalhar em conjunto com a escola. Nestes casos a escola fornece aos professores estagiários uma boa visão do papel da biblioteca escolar no processo de ensino aprendizagem.

A minha visita centrou-se neste último tipo de escolas (com associação com a Universidade do Este da Finlândia). Em todas as escolas que tive oportunidade de visitar, a biblioteca não está localizada numa sala à parte mas implantada no centro da escola (tipo “sala polivalente”) no coração da escola, num espaço comum.

Ambientes de aprendizagem

Esta localização centra-se numa opção estratégica de se conceber a escola numa lógica que favoreça as aprendizagens. No dizer do diretor de uma delas, Dr Heikki Happonen, um bom ambiente de aprendizagem reflete a noção de como as pessoas aprendem, sendo que, deste modo, um edifício escolar e o seu envolvimento físico acaba por transmitir uma mensagem que espelha a noção que se quer para a escola: fábricas, prisões ou ambientes de aprendizagem?




Os edifícios escolares aparentam ser iluminados, abertos, com grandes áreas inundadas de luz. Apetece estar nestes espaços (e não me refiro apenas a alunos). Veja-se o caso de salas de aula que permitem trabalhos de grupo, trabalhos de tutoria, exposição por parte do professor ou ainda oferecerem um espaço de relax para um ou outra situação “complicada”. Um exemplo paradigmático desta conceção é a escola "primária" de Heinavaara (comunidade rural) em que as paredes da sala de aula são substituídas por vidros, o que implica que fora da sala todos possam ver o que se passa dentro dela.    

A atmosfera nas escolas que tive oportunidade de visitar pareceu-me sempre muito calma e saudável, dando a ideia de reinar uma política de confiança entre professores e alunos.
Não se notaram grandes correrias no espaço escola e nem os intervalos eram espaços de grande balbúrdia, para além da alegria natural das crianças em irem "desopilar" após um período de aulas... De facto, os alunos dão a impressão de se sentirem felizes na escola. Provavelmente não serão todos, mas a grande maioria será.
Penso que contribui para esta atmosfera a alta qualidade dos ambientes de aprendizagem que vi: Espaços amplos, equipamento diversificado e moderno, espaços desenhados e pensados para serem multifuncionais.

Os alunos são encorajados a serem independentes dentro e fora da sala de aula e esta é a base de uma boa relação pedagógica. De um modo geral reina o respeito, a confiança e o sentido de responsabilidade. Todos cooperam em nome destes princípios. Neste contexto importa referir que nenhuma criança é deixada para trás (não há reprovações nos primeiros anos e ciclos de ensino) e todas as crianças devem ser aceites com os seus talentos individuais, capacidades e possibilidades de modo a elevá-los e desenvolvê-los.

Em síntese, prevalece a ideia de que um bom ambiente de aprendizagem oferece apoio e ajuda aos aprendentes.

As Bibliotecas Escolares

Neste contexto a Biblioteca Escolar é concebida como um “ambiente de aprendizagem” que se integra num conceito mais vasto (o da escola) e não apenas como o "espaço dos livros".

Numa das escolas, pelo facto do conceito de a biblioteca ser concebida como ambiente de aprendizagem ser levada ao extremo, esta tem até a possibilidade de ser reorganizada (veja-se o pormenor das rodas debaixo das estantes)


Nesta biblioteca, por diversas ocasiões, vi professores e alunos a usarem o espaço para procurarem algo para a realização de trabalhos. Não consegui perceber a existência de professores bibliotecários, o facto é que os livros estavam tratados e arrumados segundo a CDU.
Vi alunos a procurarem textos sobre a primavera e vi a realização de empréstimos domiciliários.


Noutra das escolas que visitei, a escola "primária" de Heinavaara, a biblioteca escolar é também a biblioteca municipal existindo uma boa e excelente parceria.




 Em síntese: Gostei bastante de ver nestas escolas um exemplo prático da conceção da biblioteca escolar como perfeitamente integrada nas práticas quotidianas de professores e alunos e não como “mais um espaço” da escola onde, por vezes, falha a tão desejada articulação curricular e implicação nas aprendizagens (da leitura e das diversas ciências).








quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

299 - Isto é a Biblioteca

Biblioteca Rob Gonsalves
A biblioteca como espaço (e tempo) de:
Acesso à leitura;
Acesso à informação;
Exploração
Acesso a outros mundos (saberes)
Aprendizagem autónoma
Iluminação
Caminhar pelo próprio pé
...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

223 - clarificação do conceito de biblioteca

O que é uma Biblioteca? para que serve? o que se faz lá?

Partilho um pequeno filme muito elucidativo e clarificador sobre o que se entende ser, na sociedade actual uma Biblioteca.

Está lá tudo: Leitura, literacias, tecnologias, servir os públicos, ... É só ver

terça-feira, 3 de maio de 2011

178 - 10 Reasons Why the Internet Is No Substitute for a Library

(Não que subscreva a totalidade dos argumentos mas vele bem a leitura)

---

10 Reasons Why the Internet Is No Substitute for a Library
By Mark Y. Herring

(publicado no site da ALA - American LIbrary Association)

Reading, said the great English essayist Matthew Arnold, “is culture.” Given the condition of reading test scores among school children nationwide, it isn’t surprising to find both our nation and our culture in trouble. Further, the rush to Internetize all schools, particularly K–12, adds to our downward spiral. If it were not for the Harry Potter books one might lose all hope who languishes here. Then, suddenly, you realize libraries really are in trouble, grave danger, when important higher-education officials opine, “Don’t you know the Internet has made libraries obsolete?” Gadzooks! as Harry himself might say.

In an effort to save our culture, strike a blow for reading, and, above all, correct the well-intentioned but horribly misguided notions about what is fast becoming Intertopia among many nonlibrarian bean counters, here are 10 reasons why the Internet is no substitute for a library.

1- Not Everything Is on the Internet

With over one billion Web pages you couldn’t tell it by looking. Nevertheless, very few substantive materials are on the Internet for free. For example, only about 8% of all journals are on the Web, and an even smaller fraction of books are there. Both are costly! If you want the Journal of Biochemistry, Physics Today, Journal of American History, you’ll pay, and to the tune of hundreds of thousands of dollars.

2- The Needle (Your Search) in the Haystack (the Web)

The Internet is like a vast uncataloged library. Whether you’re using Hotbot, Lycos, Dogpile, Infoseek, or any one of a dozen other search or metasearch engines, you’re not searching the entire Web. Sites often promise to search everything but they can’t deliver. Moreover, what they do search is not updated daily, weekly, or even monthly, regardless of what’s advertised. If a librarian told you, “Here are 10 articles on Native Americans. We have 40 others but we’re not going to let you see them, not now, not yet, not until you’ve tried another search in another library,” you’d throw a fit. The Internet does this routinely and no one seems to mind.

 Continuar a ler aqui