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quinta-feira, 17 de abril de 2014

419 - Manuela Silva é a nova coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares


Foi publicado no “Diário da República” do dia 15 de abril o Despacho n.º 5277/2014. D.R. n.º 74, Série II  a partir da Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Educação e Ciência e dos gabinetes do Ministro da Educação e Ciência e do Secretário de Estado da Cultura. Este despacho designa para exercer o cargo de coordenadora do Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares Maria Manuela Pargana Santos Silva que sucede assim a Teresa Calçada que assumiu este cargo durante cerca de 18 anos.
Apresenta-se em seguida a nota curricular da nova coordenadora do Programa RBE:
Habilitações académicas:
  • Licenciatura em História, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa — 14 valores, 1981; Componente curricular do Mestrado em Educação e Leitura na Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia, Universidade de Lisboa — Muito Bom, 2004; Componente Curricular em História Social Contemporânea, ISCTE — 16 valores, 1997;
  • Curso de Especialização em Ciências Documentais, variante de Documentação e Biblioteca, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa — 14 valores, 1993.
Experiência Profissional
  • Integração como técnica superior no Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, em 1998 com as seguintes responsabilidades: execução orçamental, coordenação das candidaturas das escolas públicas e privadas ao Programa da Rede de Bibliotecas Escolares; coordenação das candidaturas dos projetos de excelência Ideias com Mérito, desenvolvimento de projetos em parceria com o Plano Nacional de Leitura; acompanhamento técnico -pedagógico das escolas integradas na RBE.
  • Atividade como formadora em instituições nacionais e internacionais nas áreas da leitura, das literacias da informação, da gestão e organização das bibliotecas escolares, da política de gestão da coleção, da biblioteca escolar e dos desafios que enfrenta no séc. XXI.
  • Participação em conferências e seminários nacionais e internacionais  no âmbito da Rede de Bibliotecas Escolares, das bibliotecas escolares, da leitura e das literacias.
  • Comunicações em conferências e seminários nacionais e internacionais sobre o Programa Rede de Bibliotecas Escolares, a gestão e organização das bibliotecas escolares, a política e gestão das coleções, a leitura e literacia, a leitura e educação, a leitura na sociedade contemporânea e o papel do professor bibliotecário.
Votos dos maiores sucessos profissionais e pessoais no desempenho desta missão! 

domingo, 19 de janeiro de 2014

402 - Para memória presente e futura: “As dificuldades justificam uma política pública de leitura, nas escolas e fora delas”

“As dificuldades justificam uma política pública de leitura, nas escolas e fora delas”

Entrevista a Teresa Calçada, coordenadora do gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares.

Teresa Calçada pediu a reforma no final de Dezembro João Cordeiro
À frente da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde 1996, Teresa Calçada despede-se com a certeza que o programa vai continuar, apesar das dificuldades.
Não é exagero dizer que Teresa Calçada é a mãe da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Técnica do Instituto Português do Livro desde 1982, esteve na génese da criação da Rede de Bibliotecas Municipais e, anos mais tarde, fez parte do grupo que pensou as bibliotecas nas escolas, acabando por assumir a sua direcção. No final de 2013, depois de 17 anos à frente da RBE, pediu a reforma. "Não sei bem porquê", confessa. Contudo, tem a certeza que o trabalho começado não pode voltar atrás. Para já, vai fazer voluntariado com a sua amiga Isabel Alçada, autora e ex-ministra da Educação, na associação Voluntários de Leitura. Vão às escolas ler com os mais pequenos. 
O Ministério da Educação e Ciência já fez saber que "está a analisar a substituição de Teresa Calçada que deixa o cargo por aposentação".

ler + aqui

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

128 - Bibliotecas Escolares Portuguesas - ponto da situação

Graças à Luísa Alvim tive acesso a um vídeo sobre promoção da leitura que foi elaborado a propósito do centésimo aniversário da Associação de Bibliotecas Finlandesas



Dei por mim a pensar...  Senti-me orgulhoso de pertencer ao programa da Rede de Bibliotecas Escolares e mais icncretamente ao seu Gabinete que nasceu em 1996 (tem portanto quase 15 anos). Orgulho-me de em apenas 15 anos termos já atingido um nível fantástico tendo em conta o enorme atraso que tínhamos em relação aos países nórdicos.
Quantos países se podem orgulhar de ter uma rede que:
- Integrou mais de 2000 Bibliotecas em Rede e lhes dá apoio?
- Tem um Programa oficial de Formação que formou milhares de professores em centenas de acções de formação contínua desde 2006.
- Tem um conjunto de aproximadamente 1500 professores Bibliotecários a tempo inteiro (ou quase) que dão apoio às Bibliotecas Escolares dos agrupamentos
- Tem um modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
- Tem um conjunto de aproximadamente 50 coordenadores interconcelhios que apoiam os professores Bibliotecários das escolas e ajudam a implementar o programa RBE ao longo da país
- ...

Quantos países se podem orgulhar disto? muito poucos! sei-o de experiência própria através de contactos que fui estabelecendo em toda a Europa e de redes de Bibliotecários. Ou não têm Bibliotecas em determinados Ciclos de ensino, ou não têm professores Bibliotecários, ou estes não têm estatuto nem formação ou sei lá que mais...

É verdade que muita coisa nasce do berço (veja-se o vídeo acima), é verdade que se demora anos a colher os frutos de um trabalho, mas estamos no bom caminho. Nascemos muito tarde mas queremos fazer. Muito faz quem quer. Estamos de parabéns. Não temos de nos envergonhar do nosso programa!

Saibamos consolidá-lo!