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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

514 - Mapas mentais. Assim se percebe o desenvolvimento dos nossos alunos

Pelo segundo ano consecutivo a escola onde lecciono organizou uma exposição com trabalhos relativos à disciplina de geografia. A ideia é muito simples: pede-se aos alunos do 7º e 8º ano que representem/desenhem a Europa e o mundo de memória, isto é, sem olhar para um mapa.
não deixo de me espantar com os mapas que vejo. não creio que os miúdos sejam imaturos ou pouco estudiosos. Creio apenas que a aprendizagem leva tempo e ter mapas mentais claros nas nossas cabeças, implica anos e anos a olhar e interiorizar até que tudo aquilo faça sentido na cabeça. É como ler, quanto mais se lê, melhor se lê e se domina a competência leitora.

Que lição nos dão os nossos alunos, assim queiramos nós, os seus professores, aprender com eles.
   

terça-feira, 1 de março de 2016

494 - Mapas mentais

Confesso que achei fantástica a exposição de trabalhos escolares que uma professora de Geografia organizou e que se referiam à elaboração de planisférios por alunos do 7º e 8º ano de escolaridade, sendo que estes planisférios seriam elaborados a partir de uma representação mental e não por cópia de algum planisfério existente.

Esta exposição permite constatar o que fica na cabeça dos miúdos após 7, 8 ou mais anos de escolarização e como estes têm ou não contacto com mapas na sua vida. Há mapas para todos os gostos desde aqueles com alguma aproximação à realidade, àqueles sem aproximação nenhuma a essa mesma realidade, havendo até um no qual Portugal ocupa uma dimensão hiper-exagerada. 

Este exercício torna.se ainda mais interessante por demonstrar à saciedade que se pode avaliar e testar de muitíssimas outras formas e que a avaliação por um instrumento escrito, tipo teste, acaba por ser redutora, pois treina os alunos sempre para o mesmo tipo de representação e de exercício. Quem sabe se também terão havido alunos bons aqui a menos bons nos tradicionais testes escritos.

Creio ainda que este tipo de exercício permite ainda aferir o grau de desenvolvimento mental dos alunos, pois no desenho o disfarce é mais difícil visto que cada um deles está menos habituado/treinado  a "disfarçar" do que na escrita.