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terça-feira, 1 de março de 2016

494 - Mapas mentais

Confesso que achei fantástica a exposição de trabalhos escolares que uma professora de Geografia organizou e que se referiam à elaboração de planisférios por alunos do 7º e 8º ano de escolaridade, sendo que estes planisférios seriam elaborados a partir de uma representação mental e não por cópia de algum planisfério existente.

Esta exposição permite constatar o que fica na cabeça dos miúdos após 7, 8 ou mais anos de escolarização e como estes têm ou não contacto com mapas na sua vida. Há mapas para todos os gostos desde aqueles com alguma aproximação à realidade, àqueles sem aproximação nenhuma a essa mesma realidade, havendo até um no qual Portugal ocupa uma dimensão hiper-exagerada. 

Este exercício torna.se ainda mais interessante por demonstrar à saciedade que se pode avaliar e testar de muitíssimas outras formas e que a avaliação por um instrumento escrito, tipo teste, acaba por ser redutora, pois treina os alunos sempre para o mesmo tipo de representação e de exercício. Quem sabe se também terão havido alunos bons aqui a menos bons nos tradicionais testes escritos.

Creio ainda que este tipo de exercício permite ainda aferir o grau de desenvolvimento mental dos alunos, pois no desenho o disfarce é mais difícil visto que cada um deles está menos habituado/treinado  a "disfarçar" do que na escrita.  


terça-feira, 17 de setembro de 2013

372 - como acontece a aprendizagem?

Como acontece a aprendizagem?

Penso que esta ocorre ao longo da vida em dois tipos de situações:

- Estruturadamente - Quando pais, professores e outros educadores, planeiam experiências de aprendizagem que podem levar as crianças/alunos a aprender algo intencionalmente.

- De forma não formal e estruturada - Quando a criança/aluno tem a possibilidade de experimentar por si e ocasionalmente descobre como é isto ou aquilo ou a solução para determinado problema. Isso acontece-nos tantas e tantas vezes ao chegarmos, fora de contexto, à solução de um problema  que nos ocupou a mente na escola ou local de trabalho.

Não sou adepto de valorizar um modelo em detrimento de outro. Acho que ambos têm  o seu espaço próprio.No entanto, sou da opinião, que quanto mais rico for o ambiente que envolve a criança, mais esta tem possibilidade de descobrir coisas novas exercitando a sua curiosidade natural.

A biblioteca escolar, como espaço não formal, teria um enorme papel a desempenhar na educação dos jovens se a par com atividades planeadas e estruturadas, permitisse também ao alunos mexer e experimentar, ver o que se passa...