
Esta exposição permite constatar o que fica na cabeça dos miúdos após 7, 8 ou mais anos de escolarização e como estes têm ou não contacto com mapas na sua vida. Há mapas para todos os gostos desde aqueles com alguma aproximação à realidade, àqueles sem aproximação nenhuma a essa mesma realidade, havendo até um no qual Portugal ocupa uma dimensão hiper-exagerada.
Este exercício torna.se ainda mais interessante por demonstrar à saciedade que se pode avaliar e testar de muitíssimas outras formas e que a avaliação por um instrumento escrito, tipo teste, acaba por ser redutora, pois treina os alunos sempre para o mesmo tipo de representação e de exercício. Quem sabe se também terão havido alunos bons aqui a menos bons nos tradicionais testes escritos.
Creio ainda que este tipo de exercício permite ainda aferir o grau de desenvolvimento mental dos alunos, pois no desenho o disfarce é mais difícil visto que cada um deles está menos habituado/treinado a "disfarçar" do que na escrita.
