segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

134 - Os efeitos do Pisa em Espanha

Em Espanha questiona-se se o facto de os seus alunos estarem mal colocados no PISA se deve ao pouco uso das Bibliotecas escolares!

Essa discussão até saltou para o El país de 8 de Janeiro

Em sentido inverso poderíamos cair na tentação de achar que os bons resultados em Portugal se deveriam ao uso pelos alunos da BE - Eu não sou tão optimista...)

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El fomento de la lectura es una clara preocupación de la educación española. El último el informe Pisa de la OCDE, presentado hace poco más de un mes, volvió a dejar a los alumnos españoles de 15 años en un lugar mediocre. Independientemente de la ponderación de esos resultados, en lo que todos los especialistas coinciden es en que hay mucho espacio de mejora. Por ejemplo, un estudio publicado en el último número de la Revista de Educación señala lo que considera un claro, incluso "alarmante" déficit: el poco uso que se le da a las bibliotecas escolares.


El trabajo, que encuestó a 725 adolescentes salmantinos de 12 a 16, asegura que apenas un 8,6% de los alumnos de ESO lee libros que ha tomado prestados de la biblioteca escolar, lo cual demuestra, en opinión de los autores (los profesores de la Universidad de Salamanca José Manuel Muñoz y Azucena Hernández), que "las bibliotecas siguen presentando un cierto déficit en su uso y en su mantenimiento, lo que a nuestro entender resulta muy llamativo e incluso alarmante, especialmente en lo que se refiere a las bibliotecas escolares". De hecho, la utilización de otro tipo de bibliotecas -los autores suponen que principalmente municipales-,también es relativamente bajo: 16,8%. La inmensa mayoría de los libros que leen los adolescentes están en sus casas.

Hay que hacer notar, sin embargo, que aunque pequeños, estos datos son algo mayores que otros anteriores de estudios de ámbito nacional que colocaban el uso de la biblioteca escolar en apenas un 5%.

De cualquier modo, esa infrautilización puede tener mucho que ver con el tipo de libros que ofrecen las bibliotecas y los que buscan los adolescentes. Según el estudio, titulado Hábitos lectores de los alumnos de la ESO en la provincia de Salamanca, el género que más atrae a los adolescentes es el de aventuras (57,2%), seguido del humor, con un 47,1%, y el terror, con un 41,0%. En el extremo opuesto, más del 90% de los alumnos confiesa leer poco autobiografías (94,2), ciencia y tecnología (90,6%), historia y política (90,3%), literatura clásica (94,2%) y poesía (91,8%).

Por lo demás, el trabajo buscaba diferencias en los hábitos de lectura por género y lugar de residencia. En este último caso, apenas las ha encontrado significativas entre los chicos que viven en zonas urbanas y rurales. Aunque sí señala una muy curiosa, referente al tipo de lectura que les gustan a unos y a otros: en las zonas rurales gustan más los libros de temática musical. Sí han encontrado diferencias entre chicos y chicas (algo muy documentado ya). Los siguientes son algunos de los resultados.

La media de los chavales lee (1,7 sobre 3), pero algo más de la mitad (51,1%) admite que "poco", ya que en su tiempo libre prefieren beber (Media = 2,28), salir de paseo (2,45), estar con la familia (2,40), hacer deporte (2,23), escuchar música (2,72) o ver la televisión (2,45). En cuanto a los motivos por los que se lee, las mujeres lo hacen en mayor proporción que los hombres por gusto (49,4% frente al 34,6% de los varones), mientras que ellos lo hacen más por obligación (26,1% frente al 19,9% de mujeres). Además, ellas leen con mayor frecuencia.

133 - Evidências do papel das BE na aprendizagem

Numa altura que constatamos serem necessárias evidências que demonstrem o papel das BE na aprendizagem, dá jeito ter uma destas

domingo, 9 de janeiro de 2011

132 - Ensinar os nativos digitais

Navegando na Net, descobri um post de Jorge Simões que me pareceu excelente e que aqui publico em parte. Quem o quiser continuar a ler terá de clicar na link que colocarei no fim do post e que remete para a fonte original. Como é óbvio, a autoria não é minha. Apenas acho que vale a pena a divulgação do post...

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"Mark Prensy em dois artigos publicados em 2001 (Prensy, 2001a e Prensky, 2001b) e, mais recentemente, no livro Teaching Digital Natives – Partnering for Real Learning, apresenta a sua visão sobre a geração de pessoas que, nascidas nas décadas de 1980 e 1990, estavam a entrar no século XXI  tendo vivido sempre imersos num mundo dominado pela tecnologia. Esta geração, que Prensky designa por nativos digitais, cresceu tendo como “língua” nativa a linguagem digital das tecnologias de informação e comunicação. Por oposição, as gerações anteriores, onde encontram ainda muitos dos professores dos nativos digitais, são imigrantes digitais. Estes, podem aprender a nova “língua” digital mas esta nunca será a sua “língua” nativa. Por isso, falarão sempre a “língua” digital com sotaque. A partir desta visão metafórica do contexto em que vive a geração dos nativos digitais, Prensky defende a necessidade de uma adaptação radical dos métodos de ensino a essa realidade onde coexistem as diferentes vivências dos alunos, os nativos digitais, e as dos seus professores, os imigrantes digitais. A existência dos nativos digitais é também defendida por Downes (2006) e por Tapscott (1998) que designa essa geração por “net generation”. Os nativos digitais são também designados por geração Y.

A contrapor a estas perspectivas de existência de uma geração digital em relação à qual os sistemas de ensino tradicionais se encontram desfasados há quem defenda a procura de mais evidências empíricas que sustentem a necessidade de adaptar os sistemas de ensino aos nativos digitais. Bennett, Maton e Kervin (2008) criticam a existência de uma geração digital tão distinta das gerações anteriores que obrigue a novos métodos de ensino. Defendem a necessidade de estudos mais aprofundados argumentando que o uso de tecnologias e as competências digitais reveladas pelos indivíduos da geração actual de estudantes não é uniforme. Embora reconhecendo que vivemos num mundo fortemente influenciado pela tecnologia assim como a adesão das gerações mais novas a essa realidade, argumentam a necessidade de aprofundar a investigação neste domínio e evitar o que designam por “pânico moral”.
Independentemente da polémica à volta deste tema e de haver a necessidade de investigar com maior profundidade a adaptação dos sistemas de ensino aos nativos digitais, a existência desta geração digital é um facto. E não faltam estudos empíricos que o demonstram: ver, por exemplo os posts Inquérito EU Kids Online: Políticas de Segurança na Internet e Software Social no Ensino e os estudos da Kaiser Family Foundation e da Nielsen Company.
Qual será então o caminho a seguir?"

Ler o resto aqui 

sábado, 8 de janeiro de 2011

131 - A presença das Bibliotecas Escolares no Facebook


Não me interessando, neste post, reflectir sobre a "qualidade" do que as Bibliotecas Escolares publicam no Facebook, (essa será uma questão para ser aqui publicada mais à frente) quero apenas chamar a atenção para o poder e a penetração que o Facebook tem na sociedade actual não fazendo sentido que as Bibliotecas Escolares não aproveitem este espaço para nele terem uma presença activa fazendo marketing/advocacy.
A título de exemplo, colocam cartazes à porta da Biblioteca promovendo este ou aquele evento e esquecem-se que os seus utilizadores estão frequentemente no Facebook onde tudo é sabido a uma velocidade louca!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

130 - Revista Galega da Educação

A revista Galega de Educação dedica o seu nº 48 às Bibliotecas escolares


Ler o índice aqui
Ler os resumos dos textos aqui

Com um bocadinho de sorte a revista poderá ser encontrada numa livraria mais especializada ou através do "S. Google" se poderá encontrar um ou outro artigo.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

129 - Dropbox

Embora já não assunto novo para mim, só há poucos dias começei a usar a dropbox... preguiça? o facto de ter uma giga pen? o medo da "nuvem" que nos guarda tudo mas depois, um dia, fecha serviços...

Não interessa. O facto é que instalei, começei a usar e tornei-me fã!

Qual o conceito? É ter um espaço num servidos online onde se guardam os nossos ficheiros e que depois pode ser sincronizado com cada um dos computadores em que trabalhamos de modo a que nada se perca quanto às actualizações.
Tem também a vantagem de se poderem compartilhar ficheiros ou pastas com colaboradores e, tal como o google docs, poderemos ter uma única versão num trabalho colaborativo...
Qual o senão? o espaço online é pequeno (2 Giga de início). Para quem estava habituado a ter imenso espaço e ter tudo na pen, torna-se difícil escolher o que se quer ter online e o facto de ficarmos totalmente dependentes da net se trabalharmos num computador público, pois nesse caso não queremos sincronizar os nossos trabalhos e deixá-los acessíveis a todos...



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

128 - Bibliotecas Escolares Portuguesas - ponto da situação

Graças à Luísa Alvim tive acesso a um vídeo sobre promoção da leitura que foi elaborado a propósito do centésimo aniversário da Associação de Bibliotecas Finlandesas



Dei por mim a pensar...  Senti-me orgulhoso de pertencer ao programa da Rede de Bibliotecas Escolares e mais icncretamente ao seu Gabinete que nasceu em 1996 (tem portanto quase 15 anos). Orgulho-me de em apenas 15 anos termos já atingido um nível fantástico tendo em conta o enorme atraso que tínhamos em relação aos países nórdicos.
Quantos países se podem orgulhar de ter uma rede que:
- Integrou mais de 2000 Bibliotecas em Rede e lhes dá apoio?
- Tem um Programa oficial de Formação que formou milhares de professores em centenas de acções de formação contínua desde 2006.
- Tem um conjunto de aproximadamente 1500 professores Bibliotecários a tempo inteiro (ou quase) que dão apoio às Bibliotecas Escolares dos agrupamentos
- Tem um modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
- Tem um conjunto de aproximadamente 50 coordenadores interconcelhios que apoiam os professores Bibliotecários das escolas e ajudam a implementar o programa RBE ao longo da país
- ...

Quantos países se podem orgulhar disto? muito poucos! sei-o de experiência própria através de contactos que fui estabelecendo em toda a Europa e de redes de Bibliotecários. Ou não têm Bibliotecas em determinados Ciclos de ensino, ou não têm professores Bibliotecários, ou estes não têm estatuto nem formação ou sei lá que mais...

É verdade que muita coisa nasce do berço (veja-se o vídeo acima), é verdade que se demora anos a colher os frutos de um trabalho, mas estamos no bom caminho. Nascemos muito tarde mas queremos fazer. Muito faz quem quer. Estamos de parabéns. Não temos de nos envergonhar do nosso programa!

Saibamos consolidá-lo!