quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

241 - Um dia com os média (3 de Maio 2012)

Post original tirado DAQUI

Foi apresentada publicamente, no passado dia 20 de Janeiro, na Universidade do Minho, em Braga, a jornada "UM DIA COM OS MEDIA", uma iniciativa de âmbito nacional que visa colocar os próprios media e a relação dos cidadãos com eles no centro das atenções, suscitando iniciativas orientadas para a reflexão e a ação. Trata-se de uma iniciativa a que o CECS está associado, numa organização a que também estão ligados o Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS), a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, a Comissão Nacional da UNESCO e o Conselho Nacional de Educação.

"Um da com os media" foi lançado pelo presidente do GMCS, Pedro Berhan da Costa, que recordou que desde 2009 que o grupo informal constituído pelos organizadores do evento tem vindo a reunir, tendo como resultados a realização, em Braga, em Março de 2011, do 1º Congresso de Literacia, Media e Cidadania (em 2013, deverá ter lugar a segunda edição) de onde saiu a Declaração de Braga sobre Educação para os Media, que motivou uma recomendação do Conselho Nacional de Educação ao Governo sobre Educação para os Media, e a criação de um portal sobre literacia mediática. Em formação está um Observatório de Educação para os media, cujos primeiros passos estão já a ser dados na Universidade do Minho.

Coube a Manuel Pinto (CECS), a apresentação do evento, sendo que terá lugar no dia 3 de Maio, data em que, por iniciativa da ONU, se evoca a liberdade de Imprensa e de expressão. Num tempo em que, as tecnologias e plataformas digitais, permitem, como nunca, que os cidadãos se exprimam no espaço público, faz sentido que o olhar crítico e participativo relativamente aos media seja, ele próprio, um exercício de liberdade, num espírito positivo de contribuir para a melhoria dos media que temos.

O convite à participação autónoma e livre é dirigida a todos os que se sentirem interessados e motivados pela pergunta: "que significado têm os media na nossa vida e como poderiam tornar-se mais significativos?

O desafio é lançado a todo o tipo de instituições: bibliotecas, escolas, meios de comunicação, grupos de alunos, centros de investigação e formação, associações, universidades de seniores, movimentos, igrejas, autarquias, entre outros.

Relativamente aos meios de comunicação, há pelo menos três vertentes de participação: o
trabalho normal de informação sobre a iniciativa, da forma entendida mais conveniente; a organização de iniciativas próprias que fomentem o contacto com os seus públicos, tendo como motivo os meios de comunicação; e, finalmente, a colaboração com iniciativas de outras instituições, quando para tal solicitados.

No conceito de meios de comunicação incluem-se, naturalmente os suportes clássicos - livros, jornais, revistas, rádio, televisão, cinema - mas igualmente os novos media, redes, plataformas e ambientes digitais - redes sociais, blogs, telemóveis, jogos. Todos configuram um ecossistema mediático que ganha em ser abordado também como um todo. A ideia não é focalizar apenas as tecnologias e os gadgets mas também os conteúdos, as orientações, as profissões, as políticas, os usos e as mudanças, bem como a relação com os quotidianos, os dramas e os sonhos das pessoas e das instituições.

As iniciativas devem partir ‘da base'. E, desejavelmente, deveriam inscrever-se, o mais possível, nas rotinas e objetivos de quem as toma.

Haverá um site (http://www.literaciamediatica.pt/umdiacomosmedia) onde será possível registar e divulgar as iniciativas e conhecer o que outros estão a organizar, bem como um endereço de e-mail para contacto com os organizadores (umdiacomosmedia@gmail.com).

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

239 - Alfabetização informacional na América Latina

Descobri esta wiki: http://alfiniberoamerica.wikispaces.com/ . Vale a pena guardá-la nos favoritos

---
 El objetivo de esta Wiki es construir de una manera colaborativa un estado del arte sobre la Alfabetización Informacional en Iberoamérica.rediberoamerica.jpg

Para su construcción inicial, se ha realizado una recopilación documental a partir de la investigación "Lecciones aprendidas en programas de alfabetización informacional en universidades de Iberoamérica" (Uribe-Tirado, 2010...) con el fin de construir una base de datos que registre la mayor cantidad de producción que se haya publicado sobre esta temática de la alfabetización informacional (o sus distintas denominacionessegún países o idiomasespañol o portugués), a partir de 1985, cuando se reconoce una primera referencia relacionada con la búsqueda de una formación más integral-holística (hacia las competencias informacionales) más allá de la instrucción bibliográfica y la formación de usuarios tradicional (instrumental).
Esta recopilación documental se ha organizado considerando los distintos países que conforman Iberoamérica y teniendo en cuenta artículos de revista, ponencias, libros, capítulos de libros, trabajos de grado o tesis (pregrado y posgrado), declaraciones, modelos, presentaciones, videos, audios, eventos, recursos web...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

238 - Nasci para aprender!

Parece básico ou uma verdade do sr. de Lapalice mas...

Já pensámos mesmo na enorme capacidade que cada ser humano tem para aprender? já pensámos na forma como cada um aprende desde que nasce?

Por vezes, dá a ideia que não!

Born to Learn from Born to Learn on Vimeo.

sábado, 14 de janeiro de 2012

236 - A coleção digital da Biblioteca Escolar

Este também é o papel das Bibliotecas Escolares na era da tecnologia. Disponibilizar um acervo documental que permitam aos utilizadores o acesso às fontes, documentos raros e originais. Creio bem que qualquer aluno se sentirá mais motivado e inspirado ao ter acesso a documentos deste e de outros tipos.

---
- Do Jornal Expresso de 14 Janeiro


Os trabalhos e manuscritos originais de Isaac Newton, cientista e pensador dos séculos XVII e XVIII considerado por muitos uma das mentes mais brilhantes de sempre, estão agora pela primeira vez disponíveis online.

Cerca de quatro mil páginas de manuscritos e anotações de Newton já foram disponibilizados numa biblioteca digital pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, onde estão guardados os trabalhos mais significativos do matemático.

Durante os próximos meses, a universidade vai disponibilizar novas digitalizações dos originais de Isaac Newton, entre as quais já consta o seu exemplar anotado e revisto de "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural" .

A biblioteca da Universidade de Cambridge, cuja coleção de livros, mapas e outros documentos tem crescido ao longo dos últimos seis séculos, pretende também incluir neste projeto online obras de cientistas como Charles Darwin, Adam Sedgwick ou James Clerk Maxwell, entre outros, tornando as suas obras acessíveis para o ensino e investigação.


"Princípios Matemáticos da Filosofia Natural"


"Conseguimos ver a mente do Newton a trabalhar e o seu pensamento a desenvolver-se", refere Grant Young, responsável da biblioteca pelo processo de digitalização, em relação ao exemplar anotado de "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", considerada a obra mais importante de Isaac Newton.

"O livro está danificado, é muito delicado e raramente é exibido. Antes, quem o quisesse ver tinha de vir a Cambridge e pedir uma autorização. Agora, está à distância de um clique", acrescenta Grant Young.

Entre as obras já digitalizadas incluem-se manuscritos escritos por Isaac Newton ao longo da sua vida. Destacam-se aqueles que começou a escrever em 1664/65, quando foi afastado de Cambridge devido à Grande Praga de Londres, nos quais começa a desenvolver algum do seu trabalho mais importante sobre cálculo.

A pedido dos familiares de Newton, muitos destes manuscritos foram revistos pelo seu colega Thomas Pellet com o intuito de serem publicados. Ao longo das páginas disponibilizadas pela biblioteca digital podem ver-se as suas anotações, indicando: "Não é adequado para publicação".

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

235 - O papel das Bibliotecas Escolares

Este foi, sem dúvida, um dia muito interessante para a reflexão sobre o papel  das BE na escola.
De manhã a presença num painel referente à apresentação pública de uma escola, no âmbito do processo de avaliação externa. Gostei de ver mencionada a BE e de a ver mencionada no item referente às aprendizagens escolares.
Pela hora de almoço, visitei outra escola e à conversa com a direção e com a Professora-bibliotecária muito se conversou sobre o papel insubstituível da BE no acesso aos recursos educativos por parte dos alunos: livros escolares, ficção, ligação ao currículo, aprender a fazer um trabalho,...
Pela tarde, noutra escola, uns alunos a pedido de um professor de Artes, vão à BE pedir livros sobre pintura para levar para a Sala de Aula. Vendo que levavam livros sobre Matisse, Picaso, Van Gogh,... Falo com 2 ou 3 alunos sobre o privilégio que tive em ter visitado, em Amesterdão, o museu Van Gogh e sobre o que é ver os quadros dele ao "natural"... Falamos de arte e de pintura e acabo aconselhando o visionamento, em casa, do vídeo abaixo! 
Terão visto? Creio que sim!