Nestes quase três anos que levo como coordenador interconcelhio para as bibliotecas escolares nunca me tenho esquecido de perguntar, quando visito uma biblioteca escolar, sobre como está a escola no relativo aos empréstimos domiciliários: os alunos requisitam muito ou pouco, tem aumentanto, diminuído, que ações têm sido feitas tendo em vista a promoção da leitura? ...
Confesso que, por vezes, saio desiludido de algumas bibliotecas ao percecionar que alguns professores bibliotecários baixam os braços e acham que é uma inevitabilidade que os alunos não leiam.
Discordo deste ponto de vista. Tento argumentar e dar-lhes pistas...
Foi com muito agrado que vi na BE Carlos Ribeiro em Pinhal de Frades, concelho do Seixal, que uma das minhas sugestões tinha sido acolhida e que o fundo documental mais destinado aos alunos do 2º ciclo tinha sido reorganizado e lhe dada nova arrumação e organização. Pelos vistos esta estratégia tem dado bom resultado. Viva quem tenta!
Precisamos de inventar as Bibliotecas deste século. Estas deverão ser algo muito pouco estático, continuamente reinventadas, tecnologicamente avançadas e, sobretudo, ao serviço do utilizador.
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
393 - Encontro de novos Professores Bibliotecários
Um dos aspectos interessantes do encontro de novos professores bibliotecários dos concelhos de Almada e Seixal foi a visita ao centro de ciência da EB1 do Alto do Moinho (concelho do Seixal)
Este centro de ciência foi oferecido à escola pela Associação de Pais há dois anos e tem feito o seu caminho conseguindo novas parcerias.
Este centro fica ao lado da Biblioteca. Os alunos investigam no laboratório e na biblioteca procuram mais informação.
Gostei especialmente do balde onde esteve água do mar que secou e onde se formaram cristais o que serviu de pretexto para as boas perguntas:
- Então o que aconteceu? então a água não era limpa? então como se formam os cristais? então?, então?
Fez-me logo lembrar a canção da Adriana Calcanhoto:
Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme?
Por que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?
Por que os dedos murcham
Quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Felizes as bibliotecas que fomentam o questionamento dos alunos e os põem a pensar!
Este centro de ciência foi oferecido à escola pela Associação de Pais há dois anos e tem feito o seu caminho conseguindo novas parcerias.
Este centro fica ao lado da Biblioteca. Os alunos investigam no laboratório e na biblioteca procuram mais informação.
Gostei especialmente do balde onde esteve água do mar que secou e onde se formaram cristais o que serviu de pretexto para as boas perguntas:
- Então o que aconteceu? então a água não era limpa? então como se formam os cristais? então?, então?
Fez-me logo lembrar a canção da Adriana Calcanhoto:
Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme?
Por que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?
Por que os dedos murcham
Quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Felizes as bibliotecas que fomentam o questionamento dos alunos e os põem a pensar!
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
392 - Encontro de novos professores bibliotecários
Há dias de trabalho que se consubstanciam num enorme prazer. Hoje foi dia de um encontro Intermunicipal para novos professores bibliotecários dos concelhos de Almada e do Seixal.
Tivemos ocasião de visitar duas bibliotecas escolares: A EB1 do Alto do Moinho no concelho do Seixal e a EBI Elias Garcia na Sobreda, Concelho de Almada. Foi mesmo riquíssima a partilha de experiências:
- Descobrimos que aquilo que parecia impensável, afinal até é realizável;
- Descobrimos que há bibliotecas que se organizam de forma diferente;
- Descobrimos que há bibliotecas do 1º Ciclo em que há livre acesso e tudo é possível;
- Descobrimos que há bibliotecas do 2º e 3º ciclo que descobriram o seu lugar nas redes sociais;
- Descobrimos que há bibliotecas em que o bom gosto impera;
- Descobrimos mil e um pequenos pormenores organizativos que desconhecíamos;
- Descobrimos que pode haver colaboração entre professores / professores e biblioteca / professores bibliotecários; que há boas práticas de leitura, ...
- Descobrimos que a decoração de uma biblioteca não é despiciente;
- Lemos documentação e refletimos sobre o papel e lugar da BE na escola;
Em síntese: há dias produtivos e felizes!
Tivemos ocasião de visitar duas bibliotecas escolares: A EB1 do Alto do Moinho no concelho do Seixal e a EBI Elias Garcia na Sobreda, Concelho de Almada. Foi mesmo riquíssima a partilha de experiências:
- Descobrimos que aquilo que parecia impensável, afinal até é realizável;
- Descobrimos que há bibliotecas que se organizam de forma diferente;
- Descobrimos que há bibliotecas do 1º Ciclo em que há livre acesso e tudo é possível;
- Descobrimos que há bibliotecas do 2º e 3º ciclo que descobriram o seu lugar nas redes sociais;
- Descobrimos que há bibliotecas em que o bom gosto impera;
- Descobrimos mil e um pequenos pormenores organizativos que desconhecíamos;
- Descobrimos que pode haver colaboração entre professores / professores e biblioteca / professores bibliotecários; que há boas práticas de leitura, ...
- Descobrimos que a decoração de uma biblioteca não é despiciente;
- Lemos documentação e refletimos sobre o papel e lugar da BE na escola;
Em síntese: há dias produtivos e felizes!
sábado, 30 de novembro de 2013
391 - A biblioteca faz a diferença
Há frases felizes. Há frases que saem bem e que se poder tornar slogan. Esta é uma delas e que foi apresentada pela Biblioteca Escolar da EBI do Miradouro de Alfazina numa reunião concelhia onde se discutia a biblioteca escolar. A Biblioteca pode fazer (ou faz!) mesmo a diferença. Tudo depende de nós!
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
390 - O que se pode esperar de uma Biblioteca Escolar?
Dirigi hoje uma reunião concelhia de Bibliotecários Escolares e Bibliotecários Municipais. Na agenda da reunião constava, entre outros assuntos, uma análise do novo Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar.
Um dos grupos de trabalho que tinham sido criados para realizar esta análise apresenta o slide constante neste post. Este refere-se ao Quadro estratégico das Bibliotecas Escolares 2014-2020.
Não pude deixar de interromper a apresentação sugerindo a todos os presentes que colassem esta imagem na capa dos seus cadernos de apontamentos e à porta de cada Biblioteca Escolar. Todos concordaram!
Não sei se é fácil ou difícil chegar lá, sei que é por aqui que vamos e é isto que queremos das nossas bibliotecas!
Um dos grupos de trabalho que tinham sido criados para realizar esta análise apresenta o slide constante neste post. Este refere-se ao Quadro estratégico das Bibliotecas Escolares 2014-2020.
Não pude deixar de interromper a apresentação sugerindo a todos os presentes que colassem esta imagem na capa dos seus cadernos de apontamentos e à porta de cada Biblioteca Escolar. Todos concordaram!
Não sei se é fácil ou difícil chegar lá, sei que é por aqui que vamos e é isto que queremos das nossas bibliotecas!
sábado, 23 de novembro de 2013
389 - alunos monitores da Biblioteca
De visita a uma Biblioteca Escolar do Concelho de Almada, deparo-me logo à entrada com uma cartaz apelando à inscrição de alunos como monitores da Biblioteca Escolar.
Fiquei logo alerta... Gostei de ver as condições que eram oferecidas e as tarefas que estes necessitariam de desempenhar.
Não imagino se há muitos pretendentes ou não, sei que, ao chegar, me deparei com um miúdo já crescido que se oferecia para a tarefa.
Não pude deixar de ficar maravilhado com a ideia:
- Numa altura em que há falta de recursos humanos para a BE há quem se coloque do lado da solução e procura respostas possíveis;
- Os alunos aprendem a tornar-se responsáveis por algo. aprendem a saber o que é estar do "outro lado". Os alunos aprendem a cidadania e o voluntariado.
- Os alunos aprendem a dar valor à biblioteca e aos seus recursos.
Parabéns à PB
Fiquei logo alerta... Gostei de ver as condições que eram oferecidas e as tarefas que estes necessitariam de desempenhar.
Não imagino se há muitos pretendentes ou não, sei que, ao chegar, me deparei com um miúdo já crescido que se oferecia para a tarefa.
Não pude deixar de ficar maravilhado com a ideia:
- Numa altura em que há falta de recursos humanos para a BE há quem se coloque do lado da solução e procura respostas possíveis;
- Os alunos aprendem a tornar-se responsáveis por algo. aprendem a saber o que é estar do "outro lado". Os alunos aprendem a cidadania e o voluntariado.
- Os alunos aprendem a dar valor à biblioteca e aos seus recursos.
Parabéns à PB
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
388 - Ser Professor Bibliotecário em Portugal - Artigos em duas revistas europeias

Após publicação de um artigo na revista dinamarquesa de Bibliotecas Escolares “Skolebiblioteket”, no seu número referente aos meses de Março/Abril de 2013, tive o grato prazer de ver o mesmo artigo ter sido publicado na Revista Polaca "Biblioteka Centrum Informacji" no seu número 03/2013. Ambos os artigos têm o título: Ser Professor Bibliotecário em Portugal.
No artigo apresento, em
grandes linhas, o programa da Rede de Bibliotecas Escolares, nascido em
1996 e os seus principais objetivos; abordo a questão da promoção da
qualidade do
programa, o salto qualitativo que significou o modelo da avaliação das
Bibliotecas Escolares e refiro como razões principais do sucesso do
programa o
trabalho em rede entre o gabinete RBE, as estruturas do MEC, os CIBE, os
SABE’s, o Plano Nacional de Leitura e a institucionalização da figura do
Professor Bibliotecário.
O texto termina referindo os
instrumentos de apoio ao trabalho dos professores bibliotecários portugueses, como
sejam, a formação contínua promovida pela RBE, a página web do programa, a lista
de discussão e partilha, a presença do programa RBE nas redes sociais e a
existência da plataforma moodle.
---
A revista polaca de bibliotecas contém ainda uma entrevista que me fizeram. Perguntam-me como me tornei professor bibliotecário, Qual o meu livro favorito; Se prefiro trabalhar em papel, com um computador ou com um aluno; Qual o maior sucesso da minha carreira; o quesão para mim os cursos Europeus Slamit; Qual a minha opinião sobre as bibliotecas na polónia; Como é que eu passo o tempo livre
---
A revista polaca de bibliotecas contém ainda uma entrevista que me fizeram. Perguntam-me como me tornei professor bibliotecário, Qual o meu livro favorito; Se prefiro trabalhar em papel, com um computador ou com um aluno; Qual o maior sucesso da minha carreira; o quesão para mim os cursos Europeus Slamit; Qual a minha opinião sobre as bibliotecas na polónia; Como é que eu passo o tempo livre
Subscrever:
Comentários (Atom)



















