Vamos às reflexões:
1 - A forma como é visto o professor - Mais um dia de visita a uma escola e com total liberdade de entrar e sair das salas de aula sem que ninguém nos impeça. Volto a referir que não vi nada que não aconteça connosco: muídos bem comportados, boa relação pedagógica, miúdos desatentos, um ou outro a enviar sms, ... mas esse não é o ponto! o ponto é que todos confiam nos professores e é mesmo prciso confiar para abrir as portas da sala de aula a professores de 15 países europeus, sabendo que, com isso, poderia correr-se o risco de se dizer em toda a Europa que o sistema finlandes é bluff e que tudo corre mal.
O facto é que não corre! a autoestima deste povo é impressionante e os professores sentem isto! sentem mesmo que estão no bom caminho. Quem elogia os nosso professores?
2 - Os alunos: Já entrei em 7 ou 8 salas de aulas e vi alunos de todas as idades. Percebe-se, apesar de algumas aulas que vi fossem em finlandês que há uma boa relação pedagógica, mas o que mais me chamou a atenção foi a auto-estima de muitas alunas (principalmente estas). Nota-se que são decididas e que querem mesmo aprender! Nota-se...
A sua postura, o seu olhar, ... começo a ficar mesmo com a ideia que isto da Finlândia não é apenas conversa (e vim para cá com essa ideia, confesso!)
3 - O currículo - Isto já tinha visto noutros países... o trabalho de mãos não é esquecido: Madeiras, metais, texteis, cozinha... Desde a mais tenra idade, ainda no 1º ciclo.(imagem acima)
E isto faz muito sentido!
Confesso até que tenho dificuldade em explicar a quem nos visita em Portugal que não viu as oficinas por estas não existuirem e que não foi esquecimento da parte de quem organizou a visita.!
Como é possível que as escolas desde há 20 anos para cá não tenham sido equipadas com oficinas? Creio que iremos pagar caro este erro!
A malta não é só cérebro!
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