Dirigi hoje uma reunião concelhia de Bibliotecários Escolares e Bibliotecários Municipais. Na agenda da reunião constava, entre outros assuntos, uma análise do novo Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar.
Um dos grupos de trabalho que tinham sido criados para realizar esta análise apresenta o slide constante neste post. Este refere-se ao Quadro estratégico das Bibliotecas Escolares 2014-2020.
Não pude deixar de interromper a apresentação sugerindo a todos os presentes que colassem esta imagem na capa dos seus cadernos de apontamentos e à porta de cada Biblioteca Escolar. Todos concordaram!
Não sei se é fácil ou difícil chegar lá, sei que é por aqui que vamos e é isto que queremos das nossas bibliotecas!
Precisamos de inventar as Bibliotecas deste século. Estas deverão ser algo muito pouco estático, continuamente reinventadas, tecnologicamente avançadas e, sobretudo, ao serviço do utilizador.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
389 - alunos monitores da Biblioteca
De visita a uma Biblioteca Escolar do Concelho de Almada, deparo-me logo à entrada com uma cartaz apelando à inscrição de alunos como monitores da Biblioteca Escolar.
Fiquei logo alerta... Gostei de ver as condições que eram oferecidas e as tarefas que estes necessitariam de desempenhar.
Não imagino se há muitos pretendentes ou não, sei que, ao chegar, me deparei com um miúdo já crescido que se oferecia para a tarefa.
Não pude deixar de ficar maravilhado com a ideia:
- Numa altura em que há falta de recursos humanos para a BE há quem se coloque do lado da solução e procura respostas possíveis;
- Os alunos aprendem a tornar-se responsáveis por algo. aprendem a saber o que é estar do "outro lado". Os alunos aprendem a cidadania e o voluntariado.
- Os alunos aprendem a dar valor à biblioteca e aos seus recursos.
Parabéns à PB
Fiquei logo alerta... Gostei de ver as condições que eram oferecidas e as tarefas que estes necessitariam de desempenhar.
Não imagino se há muitos pretendentes ou não, sei que, ao chegar, me deparei com um miúdo já crescido que se oferecia para a tarefa.
Não pude deixar de ficar maravilhado com a ideia:
- Numa altura em que há falta de recursos humanos para a BE há quem se coloque do lado da solução e procura respostas possíveis;
- Os alunos aprendem a tornar-se responsáveis por algo. aprendem a saber o que é estar do "outro lado". Os alunos aprendem a cidadania e o voluntariado.
- Os alunos aprendem a dar valor à biblioteca e aos seus recursos.
Parabéns à PB
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
388 - Ser Professor Bibliotecário em Portugal - Artigos em duas revistas europeias

Após publicação de um artigo na revista dinamarquesa de Bibliotecas Escolares “Skolebiblioteket”, no seu número referente aos meses de Março/Abril de 2013, tive o grato prazer de ver o mesmo artigo ter sido publicado na Revista Polaca "Biblioteka Centrum Informacji" no seu número 03/2013. Ambos os artigos têm o título: Ser Professor Bibliotecário em Portugal.
No artigo apresento, em
grandes linhas, o programa da Rede de Bibliotecas Escolares, nascido em
1996 e os seus principais objetivos; abordo a questão da promoção da
qualidade do
programa, o salto qualitativo que significou o modelo da avaliação das
Bibliotecas Escolares e refiro como razões principais do sucesso do
programa o
trabalho em rede entre o gabinete RBE, as estruturas do MEC, os CIBE, os
SABE’s, o Plano Nacional de Leitura e a institucionalização da figura do
Professor Bibliotecário.
O texto termina referindo os
instrumentos de apoio ao trabalho dos professores bibliotecários portugueses, como
sejam, a formação contínua promovida pela RBE, a página web do programa, a lista
de discussão e partilha, a presença do programa RBE nas redes sociais e a
existência da plataforma moodle.
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A revista polaca de bibliotecas contém ainda uma entrevista que me fizeram. Perguntam-me como me tornei professor bibliotecário, Qual o meu livro favorito; Se prefiro trabalhar em papel, com um computador ou com um aluno; Qual o maior sucesso da minha carreira; o quesão para mim os cursos Europeus Slamit; Qual a minha opinião sobre as bibliotecas na polónia; Como é que eu passo o tempo livre
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A revista polaca de bibliotecas contém ainda uma entrevista que me fizeram. Perguntam-me como me tornei professor bibliotecário, Qual o meu livro favorito; Se prefiro trabalhar em papel, com um computador ou com um aluno; Qual o maior sucesso da minha carreira; o quesão para mim os cursos Europeus Slamit; Qual a minha opinião sobre as bibliotecas na polónia; Como é que eu passo o tempo livre
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
387 - Projeto Europeu RECIPE
A Escola
Básica Carlos Gargaté participa ao longo dos próximos três anos letivos (de
1/11/2013 a 31/10/2016) num projeto Europeu no âmbito do programa Lifelong
Learning Programme (Comenius centralizado) ao qual foi dado o nome: RECIPE –
Regional Education Centres in Pedagogical Europe.
As ideias chave deste projeto são as seguintes:
Os parceiros propõem-se investigar como podem as escolas trabalhar em
parceria com os Centros de Formação / Pedagogical Centres /departamentos
governamentais, autoridades municipais de educação e centros pedagógicos dos
países envolvidos para reduzir o abandono escolar precoce (ESL) para menos de
10 % - sendo esta a meta europeia a atingir até 2020. Os parceiros propõem-se
explorar e avaliar os meios existentes no terreno para enfrentar esse desafio tentando
perceber "o que funciona, onde e por quê? " sendo que terão em conta
a variedade de contextos socioeconómicos, culturais e educacionais dos países
parceiros envolvidos no projeto. Uma atenção muito especial será dada ao
trabalho que se faz com as crianças e famílias provenientes de grupos
desfavorecidos, incluindo migrantes e as comunidades ciganas.
Como produtos deste projeto os parceiros pretendem disponibilizar toda
uma série de produtos inovadores, a saber: “pacotes” de recursos de materiais de formação
e suporte com base em atualizações cumulativas sobre o estado da arte na região
de cada parceiro , análise e documentação de melhores práticas, incluindo
apresentações de DVD e outros materiais audiovisuais, publicações e
apresentações acadêmicas e profissionais que sejam apresentadas em simpósios/congressos
nacionais e regionais , organizar uma conferência Europeia com a temática: escola – Centros de formação
um trabalho em parceria, um curso de formação online, e uma página web
sustentável como base para a disseminação e exploração dos resultados do
projeto para todo o espaço europeu. Os grupos-alvo são os professores, diretores,
formadores e outros especialistas em educação e decisores políticos nacionais e
europeus.
Os países parceiros deste projeto são os seguintes:
P1 - Norway Karmøy
kommune, Pedagogical Centre
P2 - Denmark -
Albertslund Pedagogical Centre
P3 - Ireland - Clare
Education Centre
P4 - Greece -
Directorate of Primary Education of Western Thessaloniki;
P5 - Portugal EB Carlos Gargaté
(sendo esta a única escola envolvida)
Entre os dias 10 e 14 de Novembro realizou-se em Tessalónica-Grécia o
primeiro meeting do projeto (começou oficialmente a 1 de novembro) . Para esta
reunião, a OT versou em torno das estratégias de implementação do plano de
trabalho constituído por cinco “pacotes”:
Work Package 1 - Research and Development (WP1 - R+D)
Work Package 2 - Exploitation of Results (WP2)
Work Package 3 - Project management (WP3)
Work Package 4 - Quality Plan (WP4)
Work Package 5 - Dissemination (WP5)
Da minha parte procuro ainda entender como podem as Bibliotecas Escolares serem vistas como recursos essenciais para esta estratégia de combate ao abandono Escolar pois creio sinceramente que o seu contributo não é dispiciente.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
386 - A biblioteca como um local onde se produz
De visita a uma Biblioteca Escolar do concelho de Setúbal deparo-me com uma turma a trabalhar na Biblioteca Escolar. Uns pesquisam, outros passam os apontamentos que já têm no caderno para o computador, outros preparam já a sua apresentação.
Confesso que quando penso numa biblioteca escolar e já o disse publicamente muitas vezes, penso-a como sendo um local onde se trabalha e se produz. Talvez seja ainda mais do que isto, imagino-a com uma camera de filmar, webcams, softwares de edição de imagem e som... Lá chegaremos!
A biblioteca como um sítio ode se produz. Gostei muito da aproximação a esta realidade que vi hoje. E os cachopos estavam MESMO a trabalhar!
Confesso que quando penso numa biblioteca escolar e já o disse publicamente muitas vezes, penso-a como sendo um local onde se trabalha e se produz. Talvez seja ainda mais do que isto, imagino-a com uma camera de filmar, webcams, softwares de edição de imagem e som... Lá chegaremos!
A biblioteca como um sítio ode se produz. Gostei muito da aproximação a esta realidade que vi hoje. E os cachopos estavam MESMO a trabalhar!
domingo, 17 de novembro de 2013
385 - Aprender e criar o nosso próprio estilo dá trabalho
Tive há pouco tempo o privilégio de revisitar o museu Van Gogh em Amesterdão. Uma das coisas que me chamou a atenção nas duas visitas que já fiz a esse museu foi a lição de vida do mestre Van Gogh.
Este museu está organizado de uma forma intencional pretendendo evidenciar que Van Gogh só chegou onde chegou, conseguindo o seu estilo pessoal, após ter passado toda uma longa série de fases anteriores, onde aprendeu as mais diversas técnicas e se treinou.
Trabalhou duro, aprendeu com mestres e com pares. Pintou naturezas mortas, fez estudo de cores e experimentou diversas técnicas de pintura. Trabalhou, suou, foi-se fazendo a si próprio.
Saberemos nós, os educadores, fazer perceber aos nossos alunos que para se ser grande e se conseguir ter um estilo próprio é necessário trabalhar muito? E qual o papel da Biblioteca neste percurso?
Interessante esta recriação de uma das pinturas de Van Gogh que vi na rua. Para se recriar uma obra é necessário conhecê-la bem!
terça-feira, 12 de novembro de 2013
384 - E os utilizadores são ouvidos na tua Biblioteca?
Nos últimos tempos tenho-me alegrado por ver em algumas bibliotecas que visito as caixas de sugestões. Isto pode parecer pouco mas´e muito significativo. Significa que o utilizador sabe que a sua opinião pode ser ouvida, sabe que a sua pessoa importa, sabe que ele está em primeiro lugar naquela biblioteca e isso muda muita coisa na forma como ele se posiciona.
Parabéns a estas escolas
Parabéns a estas escolas
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